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As 11 melhores ondas do Brasil

Descubra onde pegar ondas de padrão internacional sem sair do país.

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Com o dólar em alta, as opções nacionais estão sendo cada vez mais procuradas, além de algumas delas não deixarem a desejar na qualidade. O vasto número de praias brasileiras, sendo muitas ainda desconhecidas, oferece um cardápio abundante pra quem quer se jogar na estrada e curtir as melhores ondas. Aqui listamos algumas delas, em ordem aleatória.

 

Você concorda com esta lista? Sugira no fórum os picos que você gostaria de ver na próxima.

 

1 – Praia da Vila – Imbituba (SC)

 

A praia da Vila é conhecida internacionalmente pela qualidade das suas ondas. Palco de etapas do WT, a “Zimba” segura bem as bombas e conta com ondas pesadas e perfeitas. Nos maiores dias, as séries podem chegar aos 3,5 metros. Quando a ondulação entra de leste, rola um pico bem definido para os dois lados. A direita quebra mais curta em direção ao canal. No inside, a onda fica tubular. As esquerdas formam longas paredes, que abrem em direção ao meio da praia. Com ondulação de sul, as direitas predominam. O vento nordeste é terral e o crowd é intenso em qualquer tamanho de mar. Clique aqui para saber mais.

 

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Praia da Vila, Imbituba (SC). Foto: Aleko Stergiou.


2 – Itacoatiara – Niterói (RJ)

 

Palco tradicional do Circuito Mundial de Bodyboard no Brasil, Itacoatiara conta com ondas extremamente tubulares e pesadas nos seus 700 metros de extensão. O point segura qualquer tamanho de ondulação e são três picos bem definidos – Costão (canto esquerdo), Meio e Pampo (canto direito). No Costão, predominam as esquerdas. No meio, ondas para os dois lados. Já no Pampo, as direitas fazem a cabeça da galera. É um pico de alta performance, que funciona melhor acima de 1 metro, mas que oferece boas condições de surf em qualquer tamanho de mar. O crowd local é intenso e marca presença em peso no outside. Clique aqui para saber mais.

 

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Itacoatiara, Niterói (RJ). Foto: Steel.

 

3 – Itamambuca – Ubatuba (SP)

 

Um dos picos mais famosos do litoral brasileiro, a praia de Itamambuca sediou alguns dos primeiros festivais de surf da história. O point respira surf e conta com ondas manobráveis e fortes em toda sua extensão. Dependendo da altura da maré, rolam até uns tubos. O pico recebe todas as direções de swell e funciona melhor com ondulações do quadrante sul. Destaque para a lendária direita do canto direito. A onda quebra ao lado da pedra, na entrada do rio que dá nome à praia, e vai longe. Mas os locais dominam a cena e fica muito difícil pegar a boa. A dica é cair mais para o meio da praia ou no canto esquerdo, onde também rolam boas ondas e o crowd acaba espalhado. Clique aqui para saber mais.

 

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Itamambuca, Ubatuba (SP). Foto: Renato Boulos.


4 – Cacimba do Padre – Fernando de Noronha (PE)

 

Palco de campeonatos e sessões históricas, a Cacimba do Padre é o principal pico de surf de Noronha. Suas ondas fortes e tubulares atraem surfistas de todos os cantos do planeta. O pico tem um fundo misto de areia e pedra e funciona bem com ondulações vindas do quadrante norte. O vento terral varia entre o quadrante leste e o quadrante sul. Vale destacar que o point funciona com qualquer tamanho de swell, segura muito bem as bombas (há uma laje) e as melhores condições ocorrem nos meses de primavera e verão, quando as ondulações do Atlântico Norte atingem a região. Não é um pico indicado para iniciantes e quando tem onda o crowd fica pesado. Clique aqui para saber mais.

 

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Cacimba do Padre, Fernando de Noronha (PE). Foto: James Thisted.


5 – Itaúna – Saquarema (RJ)

 

Batizada de Maracanã do Surf por receber campeonatos históricos desde a década de 1970, a praia de Itaúna é para muitos o melhor point do Brasil. O pico (canto esquerdo) funciona bem com ondulações de leste (ou com forte influência deste quadrante) e segura esquerdas de mais de 3 metros. Suas ondas são longas, fortes e manobráveis. Mas rolam boas condições nas ondulações de sul / sudoeste também. No inside, que funciona legal com até 1,5 metros, as ondas são mais cavadas e os tubos rodam para os dois lados nos melhores dias. O crowd é constante, intenso, repleto de ótimos surfistas e não admite desrespeito. Outro detalhe importante, a água na região varia entre fria e gelada em qualquer época do ano. Portanto, vale levar um wetsuit sempre na mala. Suas ondas não são aconselháveis para inexperientes e iniciantes. Clique aqui para saber mais.

 

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Itaúna, Saquarema (RJ). Foto: Nilton Baptista.

 

6 – Maresias – São Sebastião (SP)

 

Maresias detém o título de uma das melhores ondas de São Paulo e muitos a colocam entre as cinco melhores do Brasil. Celeiro de atletas de destaque, o pico conta com vários bancos de areia espalhados pela praia e funciona com qualquer tamanho de ondulação. Sobre as bancadas de areia, quebram ondas fortes, tubulares e rápidas. As condições ficam clássicas nos dias de swell de sul e vento do quadrante leste. Destaque principal para o Canto do Moreira (canto direito). Suas ondas são triangulares e desafiadoras até mesmo para os mais experientes. Sobre os demais bancos, as ondas são bem parecidas, todas de calibre internacional. O crowd é intenso, constante e repleto de excelentes surfistas. Em várias oportunidades é possível ver profissionais treinando no point. Maresias é um pico de alta performance, mais indicado para experientes e avançados. Clique aqui para saber mais.

 

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Maresias, São Sebastião (SP). Foto: Sebastian Rojas.


7 – Arpoador – Rio de Janeiro (RJ)

 

Berço da cultura surf no Brasil, a praia de Ipanema conta com ondas fortes e tubulares. Do Arpoador (canto esquerdo) ao Pontão do Leblon (canto direito), existem várias valas com grande potencial. No lendário Arpex, predominam as esquerdas que correm paralelas às pedras. No Pontão, as direitas são o destaque e quando o mar sobe para valer, o point segura bem. O crowd local é pesado e está sempre presente, da primeira à ultima hora do dia. A melhor época é o outono e a primavera. Clique aqui para saber mais.

 

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Arpoador, Rio de Janeiro (RJ). Foto: Fabio Minduim.


8 – Pico de Matinhos – Matinhos (PR)

 

Famoso pico de direitas do litoral sul do Brasil e celeiro de grandes surfistas, o pico de Matinhos é muito procurado pela extensão de suas ondas. São direitas que dificilmente ultrapassam 1,5 metros e que rolam por muitos metros, paralelas às pedras. O vento terral é do quadrante oeste. O point é constante e quebra com qualquer tipo e tamanho de ondulação. Fica maneiro mesmo nas bombas de leste / sudeste. Nos melhores dias, a onda rola em “seções”, com algumas mais cheias e outras tubulares. A galera local invade o line-up e dezenas de cabeças dividem o mesmo pico. O localismo existe por lá. Clique aqui para saber mais.

 

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Pico de Matinhos, Matinhos (PR). Foto: Douglas Cominski.


9 – Pontal – Baía Formosa (RN)

 

Point break de direita, o Pontal de Baía Formosa oferece ondas de nível internacional que lembram alguns dos melhores picos do mundo. O point funciona bem no inverno, com ondulações de leste / sudeste, e vento do quadrante sul, mas quase sempre tem uma vala maneira. Dificilmente as séries ultrapassam a casa de 1,5 metros, mas em grandes swells o pico pode quebrar com ondas maiores. Nos melhores dias é possível surfar uma parede de aproximadamente 150 metros de extensão, com direito a seção de tubo. O crowd é pesado e repleto de locais e visitantes. Pela proximidade com as pedras e pela quantidade de surfistas na água, o pico não é indicado para iniciantes. A variação de maré interfere diretamente na profundidade da bancada. Clique aqui para saber mais.

 

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Pontal de Baía Formosa (RN). Foto: Eros Sena.

 

10 – Joaquina – Florianópolis (SC)

 

Palco de campeonatos históricos e performances memoráveis em condições desafiadoras, a praia da Joaquina está entre os picos mais famosos de surf do Brasil. A praia conta com valas espalhadas em sua extensão e com o pico do Costão, onde esquerdas de até 3 metros quebram perfeitas nos dias de ondulações consistentes com forte influência de leste. As outras valas da praia, fortes e por muitas vezes tubulares, funcionam com ondulação de sul / sudeste. Quando o mar sobe pra valer, a laje da Joaca desperta para alegria dos big riders. O crowd é intenso, constante e os locais estão sempre na área. Clique aqui para saber mais.

 

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Praia da Joaquina, Florianópolis (SC). Foto: James Thisted.


11 – Regência – Linhares (ES)

 

Muito extensa e famosa pela presença de tartarugas marinhas em suas areias na época de reprodução da espécie, o pico conta com bancos de areia espalhados por toda sua extensão. Sobre eles, quebram ondas perfeitas e tubulares. Constante, quase sempre tem uma brincadeira boa. O crowd é geralmente leve, mas quando as ondas aparecem, ele vem junto. Vale lembrar que é preciso tomar cuidado com a correnteza no outside. As ondas de Regência chegam a ser comparadas com as de Bali pela sua qualidade. Atualmente, com a lama tóxica espalhada pelo mar o surf no pico anda estagnado, mas esperamos que isso seja resolvido o quanto antes para que as ondas voltem a quebrar limpas e fazer a cabeça da galera. Clique aqui para saber mais.

 

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Regência, Linhares (ES). Foto: Celso Pereira Jr.

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