A Social Surf nasceu do desejo de três surfistas apaixonados pelas ondas, pela natureza e pelas pessoas. A proposta da marca é ser uma plataforma de produtos relacionados ao esporte e, através da receita comercial que obtiver, financiar ações de impacto social e ambiental nos picos de surfe do Brasil e do mundo.
“Curiosamente, grande parte dos melhores points de surfe do planeta são regiões pobres e ambientalmente vulneráveis. Tem de haver maneiras de nós, surfistas, retribuirmos a estes lugares a enormidade de experiências que eles nos oferecem: as ondas, a exuberância natural, a riqueza cultural, o povo e tantas outras coisas”, argumenta Anderson Fornazari, um dos três idealizadores do projeto.
Depois de uma viagem a El Salvador, o trio resolveu dar um primeiro passo, criou a marca e, durante a The Board Trader Show que rolou em São Paulo no fim de setembro, divulgou seu primeiro produto: o Social Surf Guide – El Salvador.
Um guia de surfe impresso, com distribuição gratuita e que, muito além de reunir informações sobre as praias, infra-estrutura e serviços relacionados ao esporte, será uma via de financiamento de ações sociais e cursos de capacitação para a população local.
“Nosso objetivo neste primeiro projeto é viabilizar a ida do Sebastian Rojas a El Salvador para dar um curso de fotografia para os locais, melhorando a qualidade do trabalho e o nível de renda da galera”, explica Anderson. Para isso, todo o lucro obtido com a venda de espaço publicitário do guia será revertido para custear os equipamentos, as despesas de viagem e de produção da oficina.
“Pretendemos lançar guias de outros países da América Central, América do Sul, Europa e, claro, do Brasil também. El Salvador veio antes porque, além de ser um país muito carente e com altas ondas, tivemos a sorte de conhecer o Vladimiro Villalta Novoa, que é Secretário de Turismo do país (e têm escritório em São Paulo) e ele, de cara, se encantou com a ideia e nos apoiou, bancando o projeto gráfico do guia”, explica Leonardo Rocha, responsável pelo marketing da Social Surf.
De acordo com Ronaldo Senciani, encarregado da parte operacional da marca, durante a feira TBTS apareceram empresas interessadas em criar outras ações conjuntas, uma série especial de camisetas, surf trips e etc. “Desde que seja mantido o nosso preceito nº 1, que é um viés social e ambiental genuíno (não só no discurso), estamos abertos a conversar. Precisamos do apoio das marcas”, afirma ele.
O guia tem previsão de lançamento para abril do ano que vem e será distribuído nas principais surf shops de São Paulo, na etapa do QS em Maresias e nas etapas do Circuito Universitário da Ibrasurf.
Para saber mais, envie mensagem para [email protected], acesse o perfil Social Surf no Facebook ou @social.surf no Instagram.