Eleita como a nona Reserva Mundial de Surf (RMS), a Guarda do Embaú (SC) começou no dia primeiro de fevereiro um trabalho de campo de pesquisa denominado “Surfonomics”, que faz parte do planejamento estratégico do Comitê Gestor Local da RMS.
A pesquisa tem como objetivo estimar o valor econômico que as ondas e o turismo de surfe proporcionam à economia local da Guarda. “O resultado vai fornecer informações críticas para a tomada de decisões voltadas à preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da localidade”, conta Marcos Aurélio Gungel, o Kito, presidente do Comitê.
Com suporte da Save The Waves Coalition, entidade internacional que criou o programa das Reservas Mundiais de Surf e idealizou a pesquisa, foram agregadas outras duas instituições educacionais do estado para a execução do projeto.
A metodologia e a operacionalização estão sob orientação do professor Dr. Marcos Bosquetti, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que criou o grupo de pesquisa Surf e Sustentabilidade/Surf and Sutainability Research Group (Sands). Ele conta com o auxílio do professor Marcos Sousa, mestre em Turismo, e representando a Faculdade Municipal de Palhoça (FMP), cuja instituição está disponibilizando acadêmicos do curso de Gestão em Turismo, que serão os pesquisadores.
“Esta etapa do nosso planejamento é muito importante, pois vai nos dizer qual o impacto econômico e social do turismo agregado ao surfe na localidade, por isso, a pesquisa se dará em quatro semanas de diferentes meses”, acrescenta Kito.
Com base nas pesquisas das Reservas de Huanchaco, no Peru, e Baia de Todos Santos, México, a pesquisa na Guarda está sendo realizada nos meses de fevereiro, março, abril e julho, sendo dividida em três segmentos: surfistas, escolas de surfe e pousadas.
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